Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira após desabamento — Foto: Francisco Sirianno/Grupo Mirante
As plataformas que ainda restaram em pé da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que caiu no fim de dezembro do ano passado, terá que ser demolida. Para a retirada do que restou da estrutura, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que será preciso fazer, a princípio, uma implosão controlada.
A informação foi repassada pelo departamento na tarde desta sexta-feira (3). Entretanto, ainda não há data para a demolição já que, no momento, os trabalhos no local se concentram na localização e posterior resgate de pessoas que ainda estão desaparecidas.
A ponte liga os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O colapso aconteceu no dia 22 de dezembro. No total, o acidente deixou 18 vítimas e uma delas foi resgatada com vida no dia do desabamento. Quatro ainda estão desaparecidas, de acordo com a Marinha do Brasil.
O DNIT informou que além dos trabalhos para localizar as vítimas, ainda será preciso fazer uma avaliação para retirar os veículos que ainda estão no que restou da ponte. Isso será feito junto com a empresa contratada para construção da nova ponte e demais entidades e órgãos envolvidos.
A autarquia já havia informado que a ponte será reconstruída. Nesta sexta-feira (3), foi assinada a ordem de serviço para a construção e as etapas seguintes serão feitas no âmbito do contrato da nova ponte. O prazo para entrega da obra é de um ano.
Desabamento
Conforme o próprio DNIT, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda será investigada, de acordo com o órgão.
A ponte foi completamente interditada e os motoristas devem usar rotas alternativas.
O momento em que estrutura cedeu foi registrado pelo vereador Elias Junior (Republicanos). Em entrevista ao g1, ele contou que estava no local para gravar imagens sobre as condições precárias da ponte.
Uma força-tarefa foi criada identificar os corpos das vítimas encontrados pelas equipes de buscas. Conforme a Secretaria de Segurança Pública, os trabalhos são realizados por um perito oficial médico, peritos criminais, agentes de necrotomia e papiloscopista.
Por Patricia Lauris – G1 Tocantins e TV Anhanguera