Executivo com forte atuação no Pará hoje comanda uma das principais empresas do setor mineral no país, no Amazonas, mantendo o compromisso com a sustentabilidade e a valorização da mão de obra local
Com uma trajetória sólida iniciada no coração da mineração brasileira, o Engenheiro de Minas Adriano Espeschit, atual presidente da Potássio Brasil, é um exemplo de liderança estratégica com raízes profundas no Estado do Pará e agora no Amazonas. Sua vivência profissional, construída com base em experiências marcantes, primeiro em Porto Trombetas, no munícipio de Oriximiná e depois aqui na região de Carajás, reflete um modelo de gestão que alia inovação, responsabilidade ambiental e desenvolvimento humano.
Ao longo de sua carreira, Espeschit acumulou passagens por áreas-chave da operação mineral da MRN, da MBR, da Vale, da Shell Canadá e da BHP Billiton. Em entrevista ao CKS Online, ele relembra com orgulho o período em que contribuiu diretamente para a transformação social e econômica do sul do Pará.
Serra dos Carajás em 2000 / Mina de Ferro N4
“É muito gratificante saber que você pode chegar em uma cidade como Canaã dos Carajás e colaborar com o crescimento das pessoas, com a capacitação da comunidade. Esse é o espírito que levo comigo na minha carreira profissional: levar oportunidades àqueles que querem melhorar sua qualidade de vida”, afirmou o executivo.
Experiência em Carajás: Base para uma liderança com propósito
Espeschit chegou à região de Carajás no início dos anos 2000, onde iniciou sua atuação como assistente técnico da Gerência de Área de Infraestrutura da Mina de Ferro N4, “a antiga GAMIN do Nomura”, relembra ele. Pouco tempo depois, foi promovido à gerência da área, liderando ações integradas com o setor de meio ambiente para a recuperação de áreas degradadas — iniciativa que se destacou pelo comprometimento com a sustentabilidade dentro da Floresta Nacional de Carajás.
Posteriormente, foi convidado a integrar o time de não ferrosos da Vale, com os projetos de cobre e níquel, participando diretamente da formação da mão de obra para a operação da Mina do Sossego. A missão, na época, era clara: garantir o aproveitamento da mão de obra local.
Compromisso com a capacitação e a comunidade
Como gerente geral da Mina do Sossego, Adriano Espeschit superou a meta inicial estabelecida pela diretoria da empresa, alcançando um índice de 93% de trabalhadores locais — resultado que, segundo ele, continua a render frutos até os dias de hoje.
Cannã dos Carajás-Pa / Mina do Sossego em 2004 – Turma de operadores capacitados
“Tenho acompanhado muitos desses jovens até hoje, que ainda estão na operação e continuam contribuindo para o desenvolvimento da região”, destaca.
Essa atuação reforça uma das principais marcas de sua gestão: o desenvolvimento conjunto entre empresas, pessoas e territórios. Um modelo que busca não apenas eficiência operacional, mas também um legado social.
Gestão na Potássio Brasil: Implantação com Responsabilidade
Atualmente à frente da Potássio Brasil, empresa que conduz projetos estratégicos para a produção de potássio no país, Adriano Espeschit mantém os mesmos princípios que nortearam sua trajetória em Carajás: desenvolvimento sustentável, diálogo com comunidades e fortalecimento da indústria nacional com foco em soberania alimentar e redução da dependência externa.
Sob sua liderança, a Potássio Brasil se posiciona como uma das principais iniciativas do setor mineral no país, com potencial para transformar o cenário de produção de fertilizantes e contribuir para o fortalecimento do agronegócio brasileiro.
Redação: CKS online