O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou na última quarta-feira (30) os dados de março do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED), que acompanha o desempenho do emprego formal no país.
Em março, o Brasil registrou a criação de 71,5 mil vagas com carteira assinada. Somando os resultados dos dois primeiros meses do ano, o saldo acumulado em 2025 chega a 654,5 mil novos postos de trabalho. Apesar do resultado positivo, esse número representa uma queda de quase 10% em relação ao mesmo período de 2024.
No Pará, o saldo de março foi de 1.489 empregos formais, com destaque para o setor de Serviços, responsável por 939 novas vagas no mês. No acumulado do ano, o estado soma 9.220 postos de trabalho gerados com carteira assinada.
Entre os municípios paraenses, Canaã dos Carajás liderou a geração de empregos em março, com saldo de 422 vagas. O resultado foi puxado principalmente pelos setores da Construção (323 vagas) e de Serviços (139). Os demais setores — Agropecuária, Comércio e Indústria — registraram saldos negativos. O desempenho de Canaã foi o terceiro melhor entre todos os municípios da Região Norte, atrás apenas de Porto Velho/RO (724) e Manaus/AM (486).
Parauapebas, município vizinho a Canaã, também se destacou no mês. Com a criação de 406 vagas formais, foi o segundo maior gerador de empregos no estado. A Construção Civil foi, de longe, o setor que mais contribuiu para esse resultado, com 436 vagas abertas, especialmente em obras de infraestrutura. O saldo colocou Parauapebas como o quarto melhor resultado entre os municípios da Região Norte.
Até o momento, os cinco maiores geradores de emprego formal no Pará em 2025 são: Belém (3.238), Santana do Araguaia (1.018), Santarém (929), Parauapebas (678) e Canaã dos Carajás (626).
O acompanhamento mensal dos dados do Novo CAGED permite uma leitura atenta da dinâmica do mercado de trabalho, revelando os setores e os municípios que mais movimentam a economia paraense. Continue acompanhando a coluna para mais análises sobre o emprego formal no estado.