Com antigas marchinhas, Cuxá com Jambu promete agitar carnaval em Parauapebas

Prepare qualquer fantasia, a maisena e vá às ruas se divertircom obloco cuja proposta é democratizar a folia momesca.

“Ô abre alas que eu quero passar”, diz a compositora Chiquinha Gonzaga na primeira marchinha de Carnaval registrada no Brasil. Isso foi em 1899. Mas por quase um século essa música animou as pessoas em blocos, festas, botecos e rodas de carnavais país afora. Atualmente, pouco é lembrada.

Agora, quem quer e vai passar é o Cuxá com Jambu, bloco criado há três anos em Parauapebas e que, mais uma vez, se prepara para agitar a folia momesca pelas ruas da cidade ao antigo, bom e divertido estilo. Ou alguém vai dizer que não esboça pelo menos um sorriso diante de gente trajada de fantasias loucas, criativas e engraçadas? Homens vestidos horrorosamente de mulher que o digam. Haverá, inclusive, concurso de fantasia, que irá premiar as três mais votadas.

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Para quem se animou com a ideia, pode anotar e se preparar porque não precisa pagar absolutamente nada para entrar no bloco até porque inexiste abadá nessa diversão: o Cuxá com Jambu vai às ruas no dia 1º de março, um sábado, com concentração às 16 horas na Chácara das Estrelas, na Associação Búfalos de Ferro (ABF), realizadora do evento.

De lá, puxado por um carro-som, o bloco seguirá o roteiro turístico boêmio de Parauapebas, com paradas no Quiosque Algodoal, Raul Rock Bar, The HouseBoralá, Central da Mídia e Casa de Rock.“Nossa proposta é resgatar essa alegria genuína do carnaval, onde amigos se reencontrem e as pessoas se divirtam em família, sem confusão e muitas risadas. Estamos precisando disso para aliviar as tensões”, defende Pedro de Oliveira, diretor da ABF, para reforçar que o acesso ao Cuxá com Jambu é gratuito. “O carnaval nasceu democrático, para todos, sem distinção inclusive de idade, e gostamos que seja assim”, afirma ele.

Rifa é oferecida para ajudar evento

O Cuxá com Jambu nasceu em janeiro de 2023, quando um pequeno grupo de amigos conversava sobre a falta que fazia o carnaval de rua. E ali decidiram que iriam criar o bloco, cujo nome precisava ter alguma marca dos paraenses e maranhenses, povos que formam a maioria dos habitantes de Parauapebas. Cuxá com jambu “casou bem” e em seu primeiro ano arrastou poucos foliões, cerca de 50.

No ano seguinte, a participação surpreendeu com aproximadamente 500 brincantes se divertindo ao som das marchinhas. Agora, em 2025, a organização prevêque o número de participantes irá dobrar. “A gente fica muito feliz em ver as pessoas realmente curtindo o Cuxá. Não esperávamos que o bloco crescesse tanto já em sua segunda edição, mas isso mostra como tantas pessoas sentem falta do carnaval de verdade”, avalia o músico André Grijó.

Com o crescimento do bloco, veio a maior das preocupações dos organizadores: a falta de recursos para garantir conforto e segurança aos brincantes. “Precisamos contratar carro-som, pagar músicos, providenciar banheiros químicos, entre outras coisas, para que tudo seja bem organizado e os foliões se sintam seguros. E a saída que encontramos, inicialmente, está em oferecer uma rifa cultural para quem puder dar essa força”, anuncia Pedro de Oliveira.

A primeira “força” chegou com colaboradores e parceiros do Cuxá com Jambu, que doaram prêmios para a rifa no valor de R$ 50, a fim de levantar fundos para o bloco. São produtos que vão desde caixinhas de cerveja, quadro artístico até show com o músico André Grijó. “Para produzir o que a gente curte e animar a cidade com responsabilidade, todo apoio é bem-vindo”, diz o artista.

Serviço: Para quem tem interesse em comprar a rifa e colaborar com o bloco, o contato é (94) 99146-5666.

Texto: Ascom Associação Búfalos de Ferro (ABF)

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