Olá amigos, já estava com saudades! Estamos de volta e repleto de informações para vocês.
Há tempos queria abordar esse tema, que é muito importante e bem relevante para a saúde pública, a Esporotricose. Vários tutores questionam, se apavoram e ficam sem saber como agir diante dessa doença, pois tem sido abordado na mídia televisiva e várias pessoas ainda permanecem cheias de incertezas. Ela é mais comum do que se imagina.
Mas calma, meus amigos!!! Vamos conversar a respeito e sanar todas as dúvidas possíveis sobre essa patologia. Os gateiros de plantão já podem respirar tranquilos , pois a esporotricose tem tratamento siimm!!!! Olha que maravilha!
Vamos iniciar dizendo que a esporotricose é uma zoonose, ou seja, o animal transmite ao ser humano e, em virtude disso ela tem grande importância para a saúde pública. A esporotricose humana passou a fazer parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória e deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravoso de Notificação (Sinan). E o grande protagonista dessa historinha são os nossos amiguinhos peludinhos, os gatos. Pois bem, trata-se de uma micose causada por um fungo, o Sporothrix schenckii, nomezinho mais feio, hein? E vocês já imaginaram como o gato transmite esse fungo a outros gatos, aos cães e aos seres humanos? Ah, os cães também podem adquirir a esporotricose e transmit-la. Mas os gatos são os principais transmissores.
Primeiramente devo dizer que o fungo vive na terra, nos solos. Pessoas que lidam com a terra diretamente, sejam elas, agricultores, floricultores, pessoas que têm o hobby de mexer com plantas ornamentais apresentam maiores chances de contaminação através de espinhos, farpas, gravetos contaminados com o fungo. Essas pessoas se ferem e o fungo adentra na lesão.
A contaminação mais comum pelo gato acontece pela arranhadura (brigas entre eles, arranhadura em humano) que é o hábito mais comum quando o bichinho está assustado. Mas existem outras formas como a mordedura, espirro, além das feridas. O pulmãozinho do gatinho pode estar contaminado e no momento em que ele espirra, pode contaminar outro animal e os humanos.
Não podemos esquecer que, para haver a contaminação do Sporothrix é necessário uma porta de entrada, que é a lesão ( ferida ).
Como saber se o seu pet tem esporotricose? É necessário levá-lo ao seu Médico Veterinário de sua confiança e realizar exames para confirmar o diagnóstico. Não tente adivinhar e muito menos medique o animal, você só vai piorar a situação. Mas fique atento nos casos de feridas profundas com pus, que não cicatrizam e evoluem de forma rápida. Esses são os sinais clínicos mais comuns. Nos seres humanos da mesma forma.
Como mencionado anteriormente, a esporotricose tem tratamento, e é bem demorado. Requer muita atenção, paciência, cuidados e carinho por parte do tutor. O nosso amiguinho não precisa ser abandonado. Ele merece sua atenção.
Gostaram do tema de hoje? Deixe nos comentários a sua dúvida, será um prazer responder vocês.