Líder de Governo Léo Márcio rebate críticas de vereadora Maquivalda Barros

A vereadora usou a tribuna e fez uma avaliação negativa da gestão de Aurélio Goiano.

Na primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas, realizada nesta terça-feira (18), o Líder de Governo do prefeito Aurélio Goiano (Avante) na Casa de Leis, vereador Léo Márcio (SD), rebateu duramente as críticas da vereadora Maquivalda Barros (PDT).

A vereadora usou a tribuna e fez uma avaliação negativa da gestão de Goiano, como mostrou o CKS Online, clique aqui. Após o pronunciamento da parlamentar, Léo Márcio reforçou a legalidade das ações do Executivo Municipal e destacou a necessidade de um debate mais equilibrado dentro da Câmara.

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Nepotismo e nomeação da primeira-dama

Léo Márcio iniciou sua fala rebatendo a acusação de nepotismo na nomeação da esposa do prefeito, Beatriz Ramos, para o cargo de secretária da Mulher. O vereador afirmou que a legislação não impede a ocupação do cargo e que, se houvesse qualquer irregularidade, o Ministério Público já teria se manifestado. “Primeiro que a senhora deve estudar a súmula do STF, onde não diz em momento algum que a esposa do prefeito ser secretária é nepotismo. Isso não é verdade”, pontuou.

Reformas nas escolas e condições de ensino

Um dos pontos mais defendidos pelo parlamentar foi a reforma das escolas do município. Ele mostrou-se surpreso com a posição contrária de Maquivalda e ressaltou o estado crítico das unidades escolares antes das intervenções do Governo. “As escolas estão sucateadas, abandonadas, quebradas, depredadas, e a senhora vem me dizer que é contrária a essa reforma?”, questionou.

Léo Márcio enfatizou que, sem as reformas, os alunos continuariam estudando em condições precárias. “O certo seria as crianças estarem estudando com o teto caindo em cima delas, sem carteira, ou ainda não tendo o mínimo necessário para usufruir daquilo que é o mais importante, que é o direito à educação?”, indagou.

Merenda escolar e dispensa de licitação

Outro tema abordado foi a contratação emergencial para fornecimento de merenda escolar. Léo Márcio esclareceu que a dispensa de licitação ocorreu por falta de tempo hábil para um processo regular e que a fiscalização será feita para garantir a entrega dos alimentos às escolas. “Se essa merenda escolar não chegar até a escola, aí a senhora tem todo o direito de questionar. Mas até hoje não está falando nada com nada, porque o ano letivo ainda nem começou”, rebateu.

O vereador ainda criticou a ideia de se opor ao governo sem fundamentos concretos. “O que não pode é a gente estar feliz onde os meninos estavam comendo somente um biscoito seco e eu dizer que estava tudo certo”, acrescentou.

Operação Tapa-Buraco e infraestrutura

Sobre o questionamento de Maquivalda a respeito do cronograma da Operação Tapa-Buraco, Léo Márcio respondeu que os trabalhos estão sendo realizados por meio de aditivos contratuais. O parlamentar garantiu ainda que um novo contrato será assinado em breve e que quatro equipes atuarão simultaneamente para recuperar as vias da cidade. “E assim que sair esse contrato, eu vou estar trazendo esse cronograma aqui para mostrar a real ação do governo”, afirmou.

Portal da Transparência

Referente a cobrança pela atualização do Portal da Transparência, Léo Márcio reconheceu a importância da ferramenta e garantiu que a gestão já está trabalhando para aprimorá-la. “Esse portal realmente tem que funcionar, temos que saber dos gastos que estão sendo executados, e essa também é uma cobrança minha”, declarou.

Crítica à “Oposição por Oposição”

O Líder de Governo encerrou seu discurso criticando o que chamou de “oposição por oposição”, argumentando que o governo atual está corrigindo problemas herdados de gestões anteriores e que os vereadores devem atuar de forma responsável. “Ser oposição por ser oposição, bater por bater, isso não foi, não é e nunca será o melhor caminho”, enfatizou.

Por fim, Léo Márcio fez um apelo para que os parlamentares trabalhem em conjunto para o desenvolvimento da cidade. “Nossa ideia é darmos as mãos para que as coisas realmente entrem nos trilhos. Se não acontecer, cabe a todos nós cobrarmos e fazermos aquilo que somos pagos para fazer”, concluiu.

Redação CKS Online

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