Parauapebas tem um caso suspeito de MPOX

A Secretaria Municipal de Saúde informou que, até o momento, não há casos confirmados da doença no município.

Foto ilustrativa

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Parauapebas informou que, recentemente, foi registrado um caso suspeito de MPOX, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O paciente foi devidamente avaliado, teve uma amostra coletada e enviada para análise para fins epidemiológicos. Ele foi atendido e está sendo acompanhado pelos profissionais de saúde do município, encontrando-se em tratamento domiciliar.

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De acordo com a Semsa, até o momento, não há casos confirmados de MPOX em Parauapebas, que atendam aos critérios compatíveis com a doença. Considerando que se trata de uma doença viral. Casos com sintomas semelhantes, mas sem histórico de viagens, não são considerados suspeitos.

O Pará já registrou 19 casos da doença e duas mortes, porém, a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que não há surto da doença no estado. No Brasil, foram confirmados 373 casos de MPOX.

A doença

A MPOX é causada pelo vírus mpox (MPXV) e se transmite por contato direto com infectados, materiais contaminados e, raramente, por animais silvestres. É importante ressaltar que macacos não são reservatórios do vírus.

Prevenção: evitar contato com pessoas sintomáticas; redobrar cuidados íntimos; usar EPIs em saúde; higienizar superfícies; isolar casos suspeitos até a cicatrização.

Sintomas: lesões de pele (bolhas dolorosas), febre, inchaço de gânglios, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, exaustão e sintomas anorretais. Casos graves podem ocorrer em imunossuprimidos. O diagnóstico é confirmado por PCR de amostras das lesões, com o OLACEN-PA como referência. A coleta deve seguir o protocolo e ser enviada rapidamente.

Transmissão: contato direto com lesões, fluidos corporais, mucosas ou crostas de infectados; contato íntimo/sexual; contato com superfícies contaminadas; e gotículas respiratórias em contato próximo.

Tratamento: não há tratamento específico, apenas manejo dos sintomas. Casos graves podem necessitar de internação. Pessoas com HIV requerem atenção especial.

Vacinação: priorizada para grupos de maior risco de formas graves, conforme definição conjunta com conselhos municipais e estaduais.

Pré-exposição: PVHA (homens cis, travestis e mulheres trans com CD4 < 200), e profissionais de laboratório (NB-2, 18-49 anos).

Pós-exposição: pessoas com contato de alto ou médio risco com casos suspeitos ou confirmados, mediante avaliação da vigilância local.

Recomendações: Deve-se evitar contato com lesões ou sintomas suspeitos; redobrar cuidados íntimos; lavar as mãos frequentemente; não compartilhar objetos pessoais; procurar unidade de saúde diante de lesões incomuns com febre ou dor; isolar-se em caso de suspeita.

Os profissionais de saúde precisam manter-se atualizados sobre protocolos; considerar MPOX em casos de lesões anogenitais, febre e linfadenopatia; coletar amostras para PCR com EPIs; notificar imediatamente casos suspeitos; orientar pacientes sobre transmissão e prevenção; monitorar contatos; promover diálogo respeitoso.

Em caso de dúvidas ou sintomas, procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A notificação imediata é essencial para conter a transmissão, seguindo os protocolos estabelecidos.

Com informações da Ascom PMP

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