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Esta semana, um vídeo viralizou nas redes sociais ao mostrar um funcionário da empresa Plangecon, prestadora de serviços à mineradora Vale na região, alegando perseguição por parte de um engenheiro e um supervisor da própria empresa. O caso, que envolve a retenção do crachá do trabalhador, gerou ampla repercussão e levou a Plangecon a emitir uma nota de esclarecimento.
No vídeo, que o CKS Online optou por não exibir para evitar mais exposição dos trabalhadores, um funcionário, que se identifica como membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), relata que teve seu acesso ao local de trabalho impedido. “Todos estão de perseguição comigo só porque eu sou cipeiro e estou reivindicando meus direitos. Tomaram meu crachá e estão me impedindo de subir, me obrigando a voltar para casa”, desabafou o trabalhador enquanto filmava e identificava os outros dois funcionários.
A repercussão do ocorrido nas redes sociais motivou a Plangecon a se manifestar. Em um comunicado divulgado em seu perfil no Instagram, a empresa informou que o funcionário em questão estava suspenso de suas atividades laborais e que, mesmo ciente da suspensão, tentou acessar o ambiente de trabalho utilizando o transporte da empresa.
De acordo com a Plangecon, essa conduta “configura conduta inadequada e potencialmente geradora de tumulto, caracterizando ato de indisciplina e insubordinação”. A empresa ressaltou em sua nota que “a legislação trabalhista vigente oferece mecanismos legais apropriados para contestação de medidas disciplinares consideradas injustas, não sendo cabível a tentativa de ingresso forçado ao local de trabalho durante período de afastamento, nem a realização de gravações não autorizadas envolvendo terceiros e posterior disseminação de conteúdo ofensivo em redes sociais”.
A Plangecon informou, por questões de confidencialidade e preservação da dignidade pessoal, que não divulgará as razões específicas da suspensão do funcionário. No entanto, comunicou que “a nova infração será apurada internamente conforme previsto na legislação trabalhista”.
Confira aqui a nota na integra:
O caso levanta discussões sobre os direitos e deveres de empregados e empregadores, especialmente em situações de medidas disciplinares e o uso de redes sociais para expor conflitos trabalhistas. A situação segue em apuração interna pela empresa.
Redação CKS Online
Uma resposta
Infelizmente foi isso mesmo que aconteceu trabalho aqui e sei do acontecido.
Tivemos lá no sate no canteiro de obra da plangecon um bate papo pra acertarmos o acordo trabalhista. Onde 4 colaboradores foram mas a fundo ao reivindicar almento de salários e melhores condições de trabalho. No mesmo dia a empresa meteu suspensão nos 4 colaborador inclusive no rapaz do vídeo. Fizeram isso pra tirar eles de rota e não influencia os outros colaboradores. Em fim acabou o debates de dicidio a empresa deu simplesmente 2% de almento e acabou o papo.
La ninguém pode reclamar de nada por que os supervisores são orientados pela gestão a aplicar medidas administrativas como advertência e suspensão.
Não vi insubordinação do colaborador
A empresa pode ter interpretado como insubordinação mas o rapaz tava reivindicando seus direitos trabalhista
Mas infelizmente no país que vivemos perdemos todos os direitos de expressão, e como sempre o calho vai quebrar pro lado mas fraco.
Simples assim.