Foto: Raízes Parauara
Neste sábado (30), a partir das 18 horas, a praça do Bairro Nova Carajás será palco de mais uma edição do projeto “Gira Saia – Circuito Rodas de Carimbó Itinerantes pelas Periferias de Parauapebas”.
Gira Saia é uma iniciativa do grupo Raízes Parauara, que leva o carimbó, patrimônio cultural imaterial do Brasil, e outros ritmos regionais para as periferias da cidade.
O projeto, que é realizado por meio da Lei Aldir Blanc, busca fortalecer, através da música e da dança, a identidade regional, além de promover a cultura como ferramenta de inclusão e transformação social.
Fotos: Raízes Parauara
Local: Praça do Residencial Nova Carajás (9ª etapa)
Horário: 18 horas
Informações: (94) 981262373/ 98137-7212
Grupo
O Grupo de Cultura Popular Raízes Parauara foi fundado em 20 de Novembro de 2013 e é composto por artistas e jovens de todas as idades oriundos de movimentos sociais populares, da área da dança, professores, arte-educadores e comunidade em geral.
Apresenta danças tradicionais e estudos coreográficos, que retratam o universo exótico e misterioso da Amazônia, com seus rituais, lendas, mitos, manifestações do sagrado e intrínseco do ser humano amazônico e sua relação com os fenômenos da natureza. Tudo mostrado em um espetáculo de variados ritmos, profusão de cores, riqueza e variedade de figurinos e adereços, usando uma linguagem resultante da junção de elementos da tradição amazônica e técnicas de dança.
O grupo realiza atividades, encontros, seminários, oficinas, palestras, workshops além de apresentações artísticas como o carimbó, siriá, lundun, marabaixo, xote nordestino, frevo, toadas de boi, lendas, enculturações amazônicas entre outras.
O Ponto de Cultura foi idealizado pelo arte-educador e produtor cultural, Clodoaldo Souza. O significado do nome “Raízes Parauara” vem: Raízes (a base do fortalecimento de toda identidade, tradição e expressão de um povo e seu território, manifestada através da sua bagagem cultural). Parauara (do tupi Para’wara de Pará =água, mar e wara=o que veio de, nascido de, que quer dizer: o que veio das águas, do mar (o riomar), (tribos indígenas da Amazônia).
