Treze pessoas são presas acusadas de fraude digital no Pará

Prisões ocorreram nesta sexta-feira (14) e o grupo é investigado por provocar prejuízo superior a R$ 600 mil às vítimas com transferências bancárias.

Segundo o Serasa, um dos golpes digitais mais antigos já registrados desde o surgimento da internet é o “Phishing”, que se resume ao roubo de dados de internautas com o uso de e-mails ou mensagens de SMS que parecem ser legítimas, mas invadem os aparelhos dos usuários.

Em combate a essa prática, a Polícia Civil do Pará deflagrou a operação “Fraudes Digitais” na manhã desta sexta-feira (20), com o cumprimento de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra investigados pela realização de operações financeiras fraudulentas.

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“Hoje a PCPA atuou de forma eficaz e certeira combatendo os criminosos que atuam através de crimes cibernéticos e fraude bancária. A investigação policial minuciosa é extremamente importante para identificar e localizar os envolvidos”, informou Walter Resende, titular da PCPA.

A PC apontou que o prejuízo das vítimas passa de R$ 600 mil no estado, por isso foi organizada a operação, com ação e a investigação coordenadas pela Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meio Cibernéticos (DCCEP), vinculada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC).

A Operação teve o apoio dos policiais civis da 21ª Seccional de Marabá, da Seccional de Parauapebas, do Centro de Análise Financeira (CAF/DECCC), do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá, vinculado ao Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e pelas Delegacias de Pau D’Arco e de São Domingos do Araguaia.

“As nossas investigações iniciaram mediante 17 reclamações de contestação de operações financeiras. Os suspeitos atuavam na região de Marabá, Parauapebas e Belém, onde os mandados judiciais foram cumpridos. Ao todo, conseguimos prender 13 pessoas e apreendemos aparelhos celulares, máquinas de cartão e cartões de crédito”, explicou o titular da DCCEP, delegado João Amorim, coordenador da operação.

As diligências para prender outros envolvidos seguem em andamento. O trabalho da PCPA continua para identificar e localizar outros envolvidos em organizações criminosas.

Qualquer denúncia pode ser feita de forma anônima pelo 181.

Texto e foto: Agência Pará

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