Gildasio de Souza é a cara da mistura cultural que forma Canaã dos Carajás. Apesar do apelido, Baiano, nasceu no Espírito Santo, e adotou o Pará como casa. Também representa bem a riqueza culinária da Terra Prometida, que ajuda a fazer o sucesso do Festival Gastronômico da cidade, que na edicao de 2025 ganhou um novo nome: Canaã Gastronomia.
O “Baiano do Acarajé”, como é conhecido, comanda um dos restaurantes mais famosos da cidade, e foi um dos homenageados no evento desse ano.
O CKS Online, que acompanha o Canaã Gastronomia, e está trazendo matérias exclusivas sobre o evento, conversou com ele. Confira abaixo a entrevista na íntegra:
Baiano, há quanto tempo você está em Canaã dos Carajás? E esse amor pela culinária, surgiu como?
Baiano do Acarajé: Fez 10 anos agora, no dia 30 de janeiro de 2025, que estou aqui em Canaã dos Carajás. Sempre trabalhei na área da gastronomia. Já atuei muito tempo em laticínios, mas em 2006 conheci um baiano de verdade, original, que me apresentou o acarajé. A gente começou uma parceria, trabalhamos juntos até 2014. Depois, cada um seguiu sua carreira solo — e desde então estou nessa estrada, apaixonado pelo trabalho e acreditando no potencial que ele tem.
Hoje você é referência em Canaã dos Carajás. O que representa para você ser homenageado nesse evento?
Baiano: Eu me sinto muito orgulhoso. Fui acolhido aqui em Canaã de uma maneira muito especial. Quando cheguei, era só mais um… e hoje, graças a Deus, sou bem acolhido. Sou apaixonado pela cidade.
E sobre essa feira gastronômica, o que você tem a dizer?
Baiano: É só sucesso! A cada ano que passa cresce mais. Esse ano foi muito especial com esse reconhecimento, não só a mim, mas também a outros colegas que trabalham no dia a dia aqui. Estão valorizando o pessoal da cidade, não só os de fora.
Então faça um convite para quem ainda não conhece o festival?
Baiano: Com certeza! Quem não conhece Canaã está perdendo. Tem que vir, tem que conhecer o festival Canaã Gastronomia — é diferenciado, é vital! Tem que vir participar e experimentar. Acho que já falei tudo, mas sempre tem algo mais, né? Como eu disse, sou apaixonado por essa cidade. Esses dias, uma cliente minha que mora em São Paulo veio aqui a trabalho e me perguntou se eu gostava mesmo de Canaã. Eu respondi que sou apaixonado. Ela até brincou: “Você quer ser enterrado aqui?” E eu disse: “Não! Quero é estar vivo para acompanhar o crescimento da cidade e aproveitar isso. Morreu, acabou!”