A diretoria do Hospital Materno-Infantil de Marabá (HMI) fará instauração de sindicância para apurar as condutas e já determinou o afastamento dos profissionais envolvidos na avaliação e alta da paciente Adrielle Silva Escandeia, cuja criança teve óbito fetal.
Em nota divulgada pela prefeitura, a equipe se solidarizou com a família da paciente e esclareceu que “dentre as mudanças emergenciais, nenhuma gestante será reencaminhada ao seu domicílio, sem antes ter sido submetida a avaliação obstétrica com especialista”.
Sobre o caso
Segundo divulgado pela prefeitura, a sra. Adrielle Silva Escandeia, 21 anos, na sua sétima gestação, atualmente com 35 semanas de idade gestacional, fazia pré-natal, com última consulta em novembro do ano passado. procurou o Hospital Materno-Infantil de Marabá (HMI) no início da manhã de hoje, 23 de janeiro de 2025, com queixas de dor no baixo ventre e movimentos fetais presentes. Foi avaliada na triagem do HMI e liberada, uma vez que não se detectou alterações na vitalidade fetal ou alterações maternas que indicassem internamento neste atendimento.
No final da manhã, retornou ao hospital, pois apresentou em seu domicílio sangramento de grande volume. Recebeu novo atendimento, e nesta nova avaliação foi detectada alteração do bem-estar fetal, sendo encaminhada com urgência para o centro obstétrico.
No momento da cesárea foi detectado que o feto estava sem batimentos cardíacos e que a placenta havia descolado do útero, levando ao óbito fetal. Esclarecimentos foram feitos à família e instituído investigação da cadeia de atendimento que culminou com o óbito.